Tuesday, December 04, 2007

B2W tem receita bruta de R$ 821 milhões no terceiro trimestre

Empresa resultante da fusão entre Submarino e Americanas.com tem alta de 37% em receita sobre o 3º trimestre do ano passado.

A B2W Companhia Global do Varejo, empresa resultante da fusão entre Americanas.com e Submarino, aprovada em dezembro de 2006, apresentou uma receita bruta de 821 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano - crescimento de 37% sobre o mesmo período de 2006.

Nos primeiros nove meses deste ano, a receita bruta atingiu 2,3 milhões de reais, o que mostra uma alta de 45% em relação ao resultado, pró-forma, do mesmo período de 2006.

O lucro bruto da B2W, nos primeiros nove meses de 2007, foi de 487 milhões de reais - margem bruta de 30,2% da receita líquida da empresa. No mesmo período de 2006, a operação apresentou um lucro bruto de 335 milhões e 29,7% de margem bruta.

A fusão entre os dois maiores varejistas da internet brasileira foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no dia 7 de novembro.

Além das operações de Americanas.com e Submarino, o portifólio da B2W congrega as marcas Shoptime, Blockbuster Online, Ingresso.com, Submarino Finance e B2W Viagens, oferecendo 30 categorias de produtos e serviços oferecidos via internet, catálogos, TV e quiosques.

"Passados pouco mais de dez meses da fusão da Americanas.com e Submarino, o processo de identificação, mapeamento e implementação das sinergias encontra-se em estágio avançado, e a captura de ganhos concretos já impacta positivamente os resultados da B2W conforme demonstrado na margem EBITDA dos primeiros nove meses de 2007", analisa a empresa.

O EBITDA [lucro bruto menos as despesas operacionais, excluindo a depreciação e as amortizações do período] da B2W alcançou 220 milhões de reais nos primeiros nove meses de 2007 com crescimento de 63% em relação ao mesmo período de 2006.

A despesa operacional da companhia somou 267 milhões (16,6% da receita líquida) nos primeiros nove meses deste ano. Já no mesmo período do ano passado, a empresa teria uma despesa operacional de 199 milhões de reais (17,7% da receita líquida). No terceiro trimestre de 2007, os encargos representaram 15,4% da receita líquida da companhia.

Viagens e Blockbuster

Entre as estratégias destacadas no balanço da empresa, estão a expansão das operações de vendas de pacotes de viagens online para as marcas Americanas.com e Shoptime.

Em setembro de 2007, além do Submarino Viagens, a B2W iniciou as operações Americanas Viagens e Shoptime Viagens, ampliando os canais de vendas para quiosques na rede física Lojas Americanas, catálogo impresso e televisão.

O serviço de locação de DVDs online pelo site da Blockbuster, comprada pela Lojas Americanas em janeiro deste ano, também está nos planos da B2W e deve ser lançado no primeiro semestre de 2008, informa a companhia.

No terceiro trimestre, a empresa assinou um contrato para a construção de um "Novo Centro de Distribuição", que integrará os estoques de todas as marcas aliadas à B2W, e deve ser inaugurado no segundo semestre de 2008.

Wednesday, November 21, 2007

Falta de tempo, preços e variedade esquentam consumo on-line

Este vai ser um Natal on-line. O fator comodidade, os preços mais baixos que o das lojas "reais" e o maior número de pessoas com internet banda larga esquentam o comércio eletrônico neste final de ano.

A previsão é de que no Natal as vendas na internet tenham crescimento de 45% em relação ao ano passado, com faturamento de R$ 1 bilhão, segundo o site e-bit, com pesquisa de intenção de compra do Provar (Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração), em parceria com o Canal Varejo.

Dos 2.000 consumidores entrevistados, 85,5% têm intenção de comprar pela rede. "Para quem já está incluso digitalmente, a internet passa a ser mecanismo de pesquisa de produtos e preços. As pessoas têm menos tempo disponível e a rede é usada para a compra que não provoca incerteza, caso de eletrônicos e eletrodomésticos", diz a economista Patrícia Vance, 40, coordenadora de pesquisa do Canal Varejo.

"Quem compra na internet procura preço e comodidade, algo essencial nos grandes centros urbanos, onde há dificuldades de transporte. O varejista virtual tem custos mais competitivos e pode repassar isso. O canal web tende a ser mais barato", diz David Lederman, consultor de web marketing.

A B2W Companhia Global do Varejo, resultante da fusão entre Americanas.com e Submarino, anunciou nesta semana seu balanço dos primeiros nove meses de 2007: crescimento de 45% em relação a 2006. Para o site de leilão virtual Mercado Livre, a receita do terceiro trimestre cresceu 72,4%.

As pequenas lojas on-line também venderam mais neste ano. A Camiseteria, site de camisetas criado em 2005, vendia em outubro de 2006 menos de mil peças por mês. Em 2007, o faturamento dobrou e os pedidos já batem a casa dos 2.200 por mês, diz Rodrigo David, 31, designer e sócio da loja.

O mesmo acontece com a Mubi, loja virtual especializada em música, há dois anos no ar. Em outubro do ano passado as vendas ficavam em torno de 300 por mês. Neste ano, chegam a mil, segundo Flávio Monteiro, 41, dono da Mubi.

Pesquisa de preços

O técnico de som Marcos Eagle, 42, é consumidor assíduo de lojas virtuais desde 2000. "Como não dirijo, é muito mais cômodo", diz ele, que faz supermercado, equipa a casa e até compra sementes de lavanda importadas para plantar, tudo pelo computador. A única coisa que ele ainda não pede pela internet é roupa. "É estranho não experimentar, não tocar".

Para Eagle, a vantagem do comércio eletrônico é o preço. "Sinto-me mais seguro comprando assim, porque pesquiso preços, o que seria impossível no mundo real. É difícil uma pessoa ir a dez lojas para depois comprar. Na internet, com um clique você descobre o produto mais barato", fala.

A empresária Laís Fróes, 38, é consumidora virtual desde 2001. "Primeiro, namoro o produto em alguma loja. Depois, pesquiso preços em sites e vejo onde está mais barato. Procuro comprar em sites tradicionais".

O DJ Luca Lauri, 35, consome na rede desde os primórdios. É adepto de sites como o Mercado Livre, onde acaba de comprar um computador e um fone de ouvido pela metade do preço de uma loja real. "Fico satisfeito com o serviço. A negociação é rápida e os vendedores são confiáveis, preocupados com sua reputação".

Wednesday, October 17, 2007

Internet vira ferramenta para comércio de jogadores. Veja!

O comércio na internet ou e-commerce, como é chamado, tem aberto caminho para milhares de idéias e serviços diferenciados que focam a comercialização dos mais variados produtos. De equipamentos eletrônicos e vestuário, a automóveis e fast-food. Hoje, praticamente todos os serviços e produtos disponíveis no mercado são negociados através de portais altamente instigantes ao consumo on-line.

A mais nova “sacada
e-commerce” no mundo virtual é a revelação e a demonstração de atletas de futebol através de vídeos, histórico e detalhes do atleta. O serviço oferece aos clubes, empresários e jogadores diferentes vantagens.

Os clubes ao acessarem, têm ao seu alcance mais de 1000 atletas entre amadores, profissionais e aspirantes, todos com vídeo e detalhes completos para uma avaliação do futebol de cada um. Mandando um e-mail o clube pode entrar em contato com o atleta através do site.

Os empresários podem cadastrar todos os seus atletas gratuitamente, utilizando toda a vitrine que o portal disponibiliza para divulgação dos mesmos. Os jogadores cadastram seu currículo aumentando em muito a possibilidade de serem vistos em diferentes mercados pelo mundo.

O portal oferece ainda a possibilidade de votar nos jogadores, selecionar os favoritos e indicar os vídeos para que outras pessoas possam ver. O endereço é www.bola10.com e possui versões em português, espanhol e inglês e possui telefone gratuito 0800 725 1510.

Monday, October 15, 2007

Como o Mercado Livre avançou mais do que a concorrência em 2006


Numa economia que cresceu menos de 3% como a brasileira em 2006, poucos setores podem se gabar de ter aumentado as vendas em quase 70% como o comércio eletrônico. A base de comparação era baixa, mas os R$ 4,6 bilhões atingidos em 2006 - quase 5% do volume movimentado pelo comércio como um todo - estão longe de ser desprezíveis. Dentro desse oásis, um número menor ainda de empresas pode comemorar o incremento de 81% nos negócios, como aconteceu com o Mercado Livre. A empresa movimentou US$ 1,1 bilhão no ano passado na América Latina, sendo que o Brasil respondeu por metade do total. Na comparação com a região o crescimento foi ainda maior, já que o comércio eletrônico latino-americano cresceu 40% em 2006. "Temos uma gama de consumidores e produtos muito variados", diz Stelleo Tolda, presidente do Mercado Livre no Brasil.


O trunfo para crescer mais do que a concorrência, que também se beneficiou com a inclusão digital, foi abrir o leque de negócios. Com sede na Argentina e sócia do grupo americano eBay, o Mercado Livre inaugurou operações na Costa Rica, Panamá e República Dominicana. A companhia criou também programas específicos para atender empresas que vendem pelo site. Nascido para abrigar leilões online, o Mercado Livre é hoje um portal de lojas das mais variadas áreas, que vendem 13 milhões de produtos - a maioria novos - para 18 milhões de consumidores cadastrados. Tamanha oferta fez com que se tornasse o sétimo site mais acessado do País e o primeiro em comércio eletrônico.


Mas há um porém em tamanho sucesso: a empresa tem recebido críticas da concorrência pelo fato de possibilitar o escoamento de produtos contrabandeados e até mesmo roubados. "Num site de leilões, pode-se comprar algo usado por um preço bom, mas também mercadoria contrabandeada", diz Gastão Mattos, consultor da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico. "É preciso ter cuidado." O Mercado Livre sabe do problema e abre informações solicitadas pela Receita e Polícia Federal. "Também monitoramos o site, para verificar se os usuários estão agindo corretamente", diz Tolda.


Wednesday, October 03, 2007

Comparação dos determinantes de uma compra virtual





Diferenças de logística




E-commerce investe na logística de distribuição


Dos US$ 500 milhões previstos para investimentos em e-commerce no Brasil, US$ 200 milhões vão para aperfeiçoar os sistemas de logística das empresas

Conscientes da deficiência dos sistemas de entrega, os principais grupos financiadores de projetos de Internet já fazem investimentos pesados na logística de distribuição de e-commerce. O setor deverá receber 40% do capital previsto para a Internet no Brasil este ano, de acordo com levantamento da Comexnet (Comunidade de Comércio Exterior, Transporte e Logística), entidade que congrega 4 mil empresas da área de logística na América Latina.

Segundo a entidade, dos US$ 500 milhões reservados para investimentos na Rede, US$ 100 milhões irão para a área de logística de distribuição de B2B (venda entre empresas) e outros US$ 100 milhões para estruturação de logística de distribuição em B2C (vendas diretas ao consumidor).

O diretor da Comexnet Paulo Moreira ressaltou que o preço médio cobrado pelas transportadoras para a entrega de um produto é R$ 4, mas que são necessárias 70 remessas por veículo para que a empresa tenha lucro. Como na Web, o número de produtos vendidos por cliente ainda é baixo, o valor do frete permanece alto onerando o custo da distribuição.

Empresas de Logística já sentem o maior tráfego
Ainda assim, as empresas tradicionais de logística já sentem os efeitos das vendas on-line em suas atividades. Os Correios informam que o número de pacotes transportados em 1999 saltou de 6,8 bilhões, em 1998, para 7,4 bilhões.

O tráfego criado para empresas de moto-boys também cresceu. De 1998 até hoje, o número de empresas cresceu 275%, de 800 para 3 mil firmas, segundo o Setcesp (Sindicato de Transportes de Cargas de São Paulo e região). "Com a perspectiva de ampliar as atividades no e-commerce, estimamos crescimento de 15% em 2000 em nossa empresa", disse Luís Alexandre Duarte, dono da empresa Motoforte.

Os investimentos também vão para as empresas que procuram resolver especificamente os problemas de logística de distribuição em e-commerce.

É o caso do site Netenvios.com, um portal de entregas que recebeu um aporte de US$ 5 milhões em capitais da Citicorp, Merrill Lynch e Explorador, e atuará em toda a América Latina.

Regras de logística convencional não se aplicam à Web

A Internet mudou tudo no processo comercial, forçando as empresas a adotarem novas estruturas de estoques e canais de distribuição mais ágeis para agradar ao consumidor.


O e-commerce, existe na prática há apenas sete anos – desde que foi criado o primeiro programa de navegação na Web, o NCSA Mosaic –, mas muitas arestas ainda precisam ser aparadas para que o serviço funcione satisfatoriamente. O e-commerce cria uma nova realidade que não é contemplada pelas estruturas de logística convencionais, usadas no comércio "do mundo real".

Segundo Pedro Donda, presidente da Americanas.com, a Internet "transformou tudo, da venda entre empresas ao estoque e distribuição" de produtos ao consumidor. "Nas Lojas Americanas físicas, os centros de armazenamento ficam próximos ao cliente, em regiões centrais, mas na Internet isso não é preciso: a Americanas.com usa um único galpão, de 3 mil m², em Alphaville, para atender a todo o País."

Outro problema é o alto custo da entrega, já que as rotas são sempre diferentes e, na Internet, quase todas as compras são em pequeno volume.

A Web também exige grande estoque e variedade de produtos. "No Brasil, existem dificuldades para se comprar mercadorias em pequeno volume em curto espaço de tempo. Não funciona vender um produto e mandar buscá-lo no fornecedor para entregar ao cliente. É preciso tê-lo em estoque."

Diferenças locais.

Um fator limitador do e-commerce no País é o seu sistema de distribuição. "Nos EUA, os sites compram diretamente de grandes distribuidoras", comenta Donda. "Mas no Brasil, as distribuidoras são regionais ou segmentadas em áreas específicas. Além disso, atendem apenas a varejos de pequeno e médio portes. Não existe aqui uma gigante como a distribuidora Ingram, que permitiu que a Amazon estreasse com um estoque de 15 milhões de títulos. "Atualmente, a Americanas tem armazenados 60 mil produtos (10 mil itens diferentes) em seu galpão. Entrega na cidade de São Paulo em 24 horas, usando os serviços de várias transportadoras (conforme o tamanho do produto), entre os quais a Total Express, os Correios e a Kwikasair.

E-COMMERCE NO DIA DAS CRIANÇAS DEVE CRESCER 35%

Previsão está baseada no comportamento do setor este ano e na alavancagem de vendas de produtos “high-tech”

São Paulo, 02 de Outubro de 2007 – O período de vendas do varejo eletrônico para o “Dia das Crianças”, que vai de 28 de setembro a 12 de outubro, deve superar o faturamento do ano passado. Segundo levantamento da e-bit, empresa de informações sobre o comércio eletrônico, as lojas virtuais, às vésperas da data comemorativa, devem esperar por um crescimento de 35%, com faturamento aproximado de R$ 264 milhões em comparação aos R$ 196 milhões atingidos em 2006.

Embora o Dia das Crianças não seja a data mais aquecida do varejo no comércio eletrônico (atrás de Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais), a expectativa é de que haja um crescimento significativo em relação a 2006 dada à performance do setor em 2007.

Na lista de produtos mais vendidos, eletrônicos, itens de informática, games e MP4 prometem estar entre os presentes preferidos pelas crianças nesse ano, o que reflete o “novo” desejo de consumo da geração “high-tech”. Mesmo assim, essas categorias devem vir abaixo dos livros – que se mantêm em primeiro lugar no ranking há pelo menos um ano e meio – e acima dos brinquedos, que costumam aumentar suas vendas, especialmente nessa época, conquistando uma melhor posição na tabela das categorias mais vendidas. Já para o segmento de Títulos de CDs, DVDs e Vídeos, a tendência é que as vendas continuem caindo – devido ao aumento do uso de formatos digitais.

“A expectativa da entrada de novos internautas em virtude da alavancagem de vendas de computadores e uso de banda larga trazem otimismo para o setor, pois significará mais consumidores virtuais. Continuamos com a boa maré do e-commerce para os próximos anos”, diz Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.

Seguindo a tendência de maior gasto nas lojas virtuais pelos internautas, registrada no primeiro semestre de 2007, a expectativa é de que para a data comemorativa haja um aumento de 3% no tíquete médio em relação a 2006. Isso resulta num valor aproximado de R$ 300,00 – em 2006 esse valor era R$ 293,00 –, mesmo com deflação de 1,92% no canal web, conforme levantado pelo índice e-flation do Provar (Programa de Administração do Varejo da USP e o Canal Varejo).

Thursday, May 03, 2007

Dia das Mães deve movimentar R$ 255 milhões no comércio eletrônico

Data promete aumentar em 45% o faturamento das lojas virtuais

Segundo o acompanhamento que a e-bit faz do comércio eletrônico brasileiro, o Dia das Mães deve movimentar, no período de 26 de abril a 12 de maio, aproximadamente R$ 255 milhões, o que representa um crescimento de cerca de 45% em relação ao faturamento obtido em 2006, R$ 176 milhões.

“A data comemorativa que é a mais aguardada pelo varejo no primeiro semestre deve ter o seu volume de vendas elevado principalmente devido ao aumento no número de e-consumidores aliado à maior freqüência de compras no canal por parte daqueles que já possuem o hábito de efetuar compras pela rede”, afirma Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.

Entre as diversas categorias de produtos que podem ser adquiridas pela internet nesse período, costuma-se observar uma significativa elevação nas vendas de produtos característicos à data como cestas de café da manhã, perfumes e cosméticos, flores, eletrodomésticos, eletroportatéis e eletrônicos como televisores e aparelhos de som.

“No Dia das Mães, assim como no resultado demonstrado no primeiro trimestre, os aparelhos celulares também deverão estar em alta representando uma boa opção de presente para a data”, revela Guasti.

Com relação ao valor que os filhos devem gastar para presentear suas mães, a previsão é que fique em torno de R$ 300, aumento de aproximadamente 5% em relação ao tíquete médio do ano passado para o período.

Pensando em facilitar a vida de quem pretende presentear suas mães, as lojas virtuais costumam oferecer brindes e descontos nesses dias. Além disso, muitas delas facilitam o pagamento em até 24 vezes, não cobram o frete e apostam no vale-presente para os indecisos.

Friday, January 05, 2007