Wednesday, October 17, 2007

Internet vira ferramenta para comércio de jogadores. Veja!

O comércio na internet ou e-commerce, como é chamado, tem aberto caminho para milhares de idéias e serviços diferenciados que focam a comercialização dos mais variados produtos. De equipamentos eletrônicos e vestuário, a automóveis e fast-food. Hoje, praticamente todos os serviços e produtos disponíveis no mercado são negociados através de portais altamente instigantes ao consumo on-line.

A mais nova “sacada
e-commerce” no mundo virtual é a revelação e a demonstração de atletas de futebol através de vídeos, histórico e detalhes do atleta. O serviço oferece aos clubes, empresários e jogadores diferentes vantagens.

Os clubes ao acessarem, têm ao seu alcance mais de 1000 atletas entre amadores, profissionais e aspirantes, todos com vídeo e detalhes completos para uma avaliação do futebol de cada um. Mandando um e-mail o clube pode entrar em contato com o atleta através do site.

Os empresários podem cadastrar todos os seus atletas gratuitamente, utilizando toda a vitrine que o portal disponibiliza para divulgação dos mesmos. Os jogadores cadastram seu currículo aumentando em muito a possibilidade de serem vistos em diferentes mercados pelo mundo.

O portal oferece ainda a possibilidade de votar nos jogadores, selecionar os favoritos e indicar os vídeos para que outras pessoas possam ver. O endereço é www.bola10.com e possui versões em português, espanhol e inglês e possui telefone gratuito 0800 725 1510.

Monday, October 15, 2007

Como o Mercado Livre avançou mais do que a concorrência em 2006


Numa economia que cresceu menos de 3% como a brasileira em 2006, poucos setores podem se gabar de ter aumentado as vendas em quase 70% como o comércio eletrônico. A base de comparação era baixa, mas os R$ 4,6 bilhões atingidos em 2006 - quase 5% do volume movimentado pelo comércio como um todo - estão longe de ser desprezíveis. Dentro desse oásis, um número menor ainda de empresas pode comemorar o incremento de 81% nos negócios, como aconteceu com o Mercado Livre. A empresa movimentou US$ 1,1 bilhão no ano passado na América Latina, sendo que o Brasil respondeu por metade do total. Na comparação com a região o crescimento foi ainda maior, já que o comércio eletrônico latino-americano cresceu 40% em 2006. "Temos uma gama de consumidores e produtos muito variados", diz Stelleo Tolda, presidente do Mercado Livre no Brasil.


O trunfo para crescer mais do que a concorrência, que também se beneficiou com a inclusão digital, foi abrir o leque de negócios. Com sede na Argentina e sócia do grupo americano eBay, o Mercado Livre inaugurou operações na Costa Rica, Panamá e República Dominicana. A companhia criou também programas específicos para atender empresas que vendem pelo site. Nascido para abrigar leilões online, o Mercado Livre é hoje um portal de lojas das mais variadas áreas, que vendem 13 milhões de produtos - a maioria novos - para 18 milhões de consumidores cadastrados. Tamanha oferta fez com que se tornasse o sétimo site mais acessado do País e o primeiro em comércio eletrônico.


Mas há um porém em tamanho sucesso: a empresa tem recebido críticas da concorrência pelo fato de possibilitar o escoamento de produtos contrabandeados e até mesmo roubados. "Num site de leilões, pode-se comprar algo usado por um preço bom, mas também mercadoria contrabandeada", diz Gastão Mattos, consultor da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico. "É preciso ter cuidado." O Mercado Livre sabe do problema e abre informações solicitadas pela Receita e Polícia Federal. "Também monitoramos o site, para verificar se os usuários estão agindo corretamente", diz Tolda.


Wednesday, October 03, 2007

Comparação dos determinantes de uma compra virtual





Diferenças de logística




E-commerce investe na logística de distribuição


Dos US$ 500 milhões previstos para investimentos em e-commerce no Brasil, US$ 200 milhões vão para aperfeiçoar os sistemas de logística das empresas

Conscientes da deficiência dos sistemas de entrega, os principais grupos financiadores de projetos de Internet já fazem investimentos pesados na logística de distribuição de e-commerce. O setor deverá receber 40% do capital previsto para a Internet no Brasil este ano, de acordo com levantamento da Comexnet (Comunidade de Comércio Exterior, Transporte e Logística), entidade que congrega 4 mil empresas da área de logística na América Latina.

Segundo a entidade, dos US$ 500 milhões reservados para investimentos na Rede, US$ 100 milhões irão para a área de logística de distribuição de B2B (venda entre empresas) e outros US$ 100 milhões para estruturação de logística de distribuição em B2C (vendas diretas ao consumidor).

O diretor da Comexnet Paulo Moreira ressaltou que o preço médio cobrado pelas transportadoras para a entrega de um produto é R$ 4, mas que são necessárias 70 remessas por veículo para que a empresa tenha lucro. Como na Web, o número de produtos vendidos por cliente ainda é baixo, o valor do frete permanece alto onerando o custo da distribuição.

Empresas de Logística já sentem o maior tráfego
Ainda assim, as empresas tradicionais de logística já sentem os efeitos das vendas on-line em suas atividades. Os Correios informam que o número de pacotes transportados em 1999 saltou de 6,8 bilhões, em 1998, para 7,4 bilhões.

O tráfego criado para empresas de moto-boys também cresceu. De 1998 até hoje, o número de empresas cresceu 275%, de 800 para 3 mil firmas, segundo o Setcesp (Sindicato de Transportes de Cargas de São Paulo e região). "Com a perspectiva de ampliar as atividades no e-commerce, estimamos crescimento de 15% em 2000 em nossa empresa", disse Luís Alexandre Duarte, dono da empresa Motoforte.

Os investimentos também vão para as empresas que procuram resolver especificamente os problemas de logística de distribuição em e-commerce.

É o caso do site Netenvios.com, um portal de entregas que recebeu um aporte de US$ 5 milhões em capitais da Citicorp, Merrill Lynch e Explorador, e atuará em toda a América Latina.

Regras de logística convencional não se aplicam à Web

A Internet mudou tudo no processo comercial, forçando as empresas a adotarem novas estruturas de estoques e canais de distribuição mais ágeis para agradar ao consumidor.


O e-commerce, existe na prática há apenas sete anos – desde que foi criado o primeiro programa de navegação na Web, o NCSA Mosaic –, mas muitas arestas ainda precisam ser aparadas para que o serviço funcione satisfatoriamente. O e-commerce cria uma nova realidade que não é contemplada pelas estruturas de logística convencionais, usadas no comércio "do mundo real".

Segundo Pedro Donda, presidente da Americanas.com, a Internet "transformou tudo, da venda entre empresas ao estoque e distribuição" de produtos ao consumidor. "Nas Lojas Americanas físicas, os centros de armazenamento ficam próximos ao cliente, em regiões centrais, mas na Internet isso não é preciso: a Americanas.com usa um único galpão, de 3 mil m², em Alphaville, para atender a todo o País."

Outro problema é o alto custo da entrega, já que as rotas são sempre diferentes e, na Internet, quase todas as compras são em pequeno volume.

A Web também exige grande estoque e variedade de produtos. "No Brasil, existem dificuldades para se comprar mercadorias em pequeno volume em curto espaço de tempo. Não funciona vender um produto e mandar buscá-lo no fornecedor para entregar ao cliente. É preciso tê-lo em estoque."

Diferenças locais.

Um fator limitador do e-commerce no País é o seu sistema de distribuição. "Nos EUA, os sites compram diretamente de grandes distribuidoras", comenta Donda. "Mas no Brasil, as distribuidoras são regionais ou segmentadas em áreas específicas. Além disso, atendem apenas a varejos de pequeno e médio portes. Não existe aqui uma gigante como a distribuidora Ingram, que permitiu que a Amazon estreasse com um estoque de 15 milhões de títulos. "Atualmente, a Americanas tem armazenados 60 mil produtos (10 mil itens diferentes) em seu galpão. Entrega na cidade de São Paulo em 24 horas, usando os serviços de várias transportadoras (conforme o tamanho do produto), entre os quais a Total Express, os Correios e a Kwikasair.

E-COMMERCE NO DIA DAS CRIANÇAS DEVE CRESCER 35%

Previsão está baseada no comportamento do setor este ano e na alavancagem de vendas de produtos “high-tech”

São Paulo, 02 de Outubro de 2007 – O período de vendas do varejo eletrônico para o “Dia das Crianças”, que vai de 28 de setembro a 12 de outubro, deve superar o faturamento do ano passado. Segundo levantamento da e-bit, empresa de informações sobre o comércio eletrônico, as lojas virtuais, às vésperas da data comemorativa, devem esperar por um crescimento de 35%, com faturamento aproximado de R$ 264 milhões em comparação aos R$ 196 milhões atingidos em 2006.

Embora o Dia das Crianças não seja a data mais aquecida do varejo no comércio eletrônico (atrás de Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais), a expectativa é de que haja um crescimento significativo em relação a 2006 dada à performance do setor em 2007.

Na lista de produtos mais vendidos, eletrônicos, itens de informática, games e MP4 prometem estar entre os presentes preferidos pelas crianças nesse ano, o que reflete o “novo” desejo de consumo da geração “high-tech”. Mesmo assim, essas categorias devem vir abaixo dos livros – que se mantêm em primeiro lugar no ranking há pelo menos um ano e meio – e acima dos brinquedos, que costumam aumentar suas vendas, especialmente nessa época, conquistando uma melhor posição na tabela das categorias mais vendidas. Já para o segmento de Títulos de CDs, DVDs e Vídeos, a tendência é que as vendas continuem caindo – devido ao aumento do uso de formatos digitais.

“A expectativa da entrada de novos internautas em virtude da alavancagem de vendas de computadores e uso de banda larga trazem otimismo para o setor, pois significará mais consumidores virtuais. Continuamos com a boa maré do e-commerce para os próximos anos”, diz Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.

Seguindo a tendência de maior gasto nas lojas virtuais pelos internautas, registrada no primeiro semestre de 2007, a expectativa é de que para a data comemorativa haja um aumento de 3% no tíquete médio em relação a 2006. Isso resulta num valor aproximado de R$ 300,00 – em 2006 esse valor era R$ 293,00 –, mesmo com deflação de 1,92% no canal web, conforme levantado pelo índice e-flation do Provar (Programa de Administração do Varejo da USP e o Canal Varejo).